segunda-feira, 7 de julho de 2014

Os impactos do desemprego

Estar desempregado/a muda muita coisa na nossa vida. À falta de uma rotina e ocupação, acresce a escassez de dinheiro. No entanto, as propinas têm de ser pagas, o carro continua a precisar de combustível, convém que o telemóvel tenha saldo e há ainda a comida. Desta forma o orçamento mensal desaparece num ápice. No entanto, o mundo à nossa volta não pára: os amigos estão de férias, querem ir ao cinema e jantar fora frequentemente, ritmo este que não posso acompanhar. Ora, perante isto não tenho outra opção senão recusar os convites que gentilmente me são feitos. Normalmente não discuto dinheiro com ninguém nem me queixo da situação, mas depois de ter sido "chamada a atenção" após rejeitar as últimas saídas, saiu-me tudo cá para fora.
Isto para dizer que o desemprego vai mais além da falta de trabalho, corta-nos as asas em tudo o resto. A nível psicológico e de auto-estima fica-se na lama, a sequência dos dias é uma monotonia e não há saídas com os amigos que valham porque não há dinheiro para isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu não estou desempregada, mas com o orçamento tão apertado, também recuso muitas vezes os convites que me são feitos! É triste e revoltante não poder aproveitar a vida...e ver os olhares dos outros...como se fôssemos coitadinhas!
Ainda assim, prefiro honrar os meus compromissos e, quem sabe, um dia, voltar a ter qualidade de vida!

http://avidaaostrintas.blogspot.pt/

Unknown disse...

Pois, esta "limitação" da vida social não é exclusiva aos desempregados, infelizmente :/