segunda-feira, 30 de junho de 2014

Dúvidas existenciais

O meu sonho é seguir para mestrado. Hoje fui invadida por uma vontade sobrenatural de me atirar de cabeça, arriscar inscrever-me para este ano, atravessar este oceano e rumar para Lisboa, mesmo sem trabalho à vista. Mas depois o meu lado racional dá de si e diz-me que isto não pode ser assim, que estou a meio de uma pós-graduação que acaba no final do ano (o que me faria perder dois meses do 1º semestre).
E vejo que mais uma vez tenho de adiar este projecto. Tento encher-me de esperanças e interiorizar que será para o próximo ano. Mas tenho consciência de que a cada ano fica mais difícil concretizar este sonho. Afinal se tudo se mantém assim não terei mais remédio que sair do país, conseguir um emprego da m**** para o qual não estudei e serei infeliz. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Presentes em tempos de crise

Um dos meus amigos fez anos e convidou o grupo para um jantar em sua casa. Nestas situações uma pessoa inquieta-se e não sabe o que oferecer a um homem. Perante isto, o meu cérebro começou logo a trabalhar e chegou a uma ideia engraçada. Fazer um semifrio de café com chocolate e uma mensagem de parabéns bem catita no topo. Da última vez que fiz o jantar para os meus amigos, ele ficou a agradecer-me e a elogiar o meu prato durante uma semana, por isso acho que vai gostar da surpresa e a minha carteira não se ressente ;)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sobre os últimos acontecimentos/entrevistas

O mundo é cheio de contradições. Para alguns seria um "crime" admitir-me como empregada de escritório. Para outros eu estava bem enquanto Assistente Domiciliar. E há ainda os restantes para quem o facto de continuar desempregada "descriminaliza" as opções anteriores ou então devia fazer como as pessoas sensatas e pôr-me daqui para fora.
(e cada vez esta última alternativa faz sentido. Uma opção a ganhar força enquanto a minha vida está suspensa).

O meu estado de espírito


terça-feira, 10 de junho de 2014

Hoje era o nosso dia

Tenho sonhado contigo, embora não me consiga lembrar dos sonhos. Faltam às minhas manhãs as tuas mensagens de bom dia. Têm acontecido novidades, mas já não tenho a quem contá-las. Tenho pensado em ti, em nós. Os meus fins-de-semana já não são o mesmo. O almoço de Sábado, antes na tua companhia, é agora passado numa sala de aula. Já não recebes as minhas mensagens de boa noite. Costumo passar pelo teu nome na lista de contactos do telemóvel, não sei se para ligar ou para mandar uma mensagem, mas o orgulho fala mais alto. 
Hoje era o nosso dia.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Vontade cada vez maior...

... de ter uma página em branco e começar tudo de novo, num sítio qualquer, onde não conhecesse ninguém. Preciso de renovar-me.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Saudade

Sinto falta de ter uma embalagem de Pringles no colo, instalar-me no sofá e desfrutar de um filme numa tarde/noite de fim-de-semana. Seria de esperar que, estando desempregada, tivesse à disposição todo o tempo para isto, mas não.
Quando a semana é passada a trabalhar, estes momentos de preguiça são ansiados e apreciados, mas como agora, em que não tenho uma ocupação laboral, sentir-me-ia uma inútil que chegara ao fundo do poço.

E mesmo assim, ficar feliz

Não tenho qualquer pejo em dizer que não tenho nada contra as cunhas (ser-se a favor é diferente). Na minha opinião é apenas uma porta que se abre, permanecermos lá é connosco e cabe-nos fazer ver aos restantes que merecemos aquele lugar.
Isto para dizer que uma conhecida vai começar a trabalhar num banco de renome. A minha primeira reacção foi ficar surpreendida porque achei estranho que estivessem a recrutar pessoal. Mas afinal o factor C estava envolvido. 
E fico feliz pela pessoa em questão. Sei que se irá esforçar, apenas precisava de uma oportunidade para demonstrar as suas capacidades num emprego para o qual estudou durante anos.
Era bom que todos pudéssemos ter os contactos certos, era bom que todos pudéssemos ter esta sorte.

Desproporcionalidades

Somos 142 (!) candidatos para uma única função. Tendo em conta a quantidade de pessoas e a elevada probabilidade de o posto de trabalho já estar destinado, o desânimo é maior que a vontade de fazer a prova de conhecimentos.