quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O descalabro do nosso país

Hoje, em conversa de café, comentava as notícias do dia. A certa altura falava sobre a reforma do Ricardo Salgado, ex-presidente do BES. Já não me lembrava ao certo da quantia, sabia que começava por um 9 e pensei que talvez fossem 90 mil euros por ano. Se para mim, que sou uma simples pessoa me parece um montante considerável, achava que estava dentro dos padrões para uma pessoa importante. Mas, qual não foi o meu espanto ao chegar à casa e confirmar que afinal se tratavam de 900 mil euros por ano?? 
O que se faz a tanto dinheiro anualmente? Eu nem consigo conceber o que este tipo terá recebido ao final de uns cinco anos. Mas isto sou eu que viveria o resto da minha vida com este total...

Algo que não podia continuar a ser adiado

Ontem dei o primeiro passo efectivo para uma possível vida fora do país. Foram 5 candidaturas logo de uma vez (sou mesmo assim, vou adiando até não ser mais possível, mas depois ninguém me pára). Espero que este seja o meu presente de Natal :)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Haverá coisa mais irritante...? II

... do que as pessoas ficarem especadas ao pé das passadeiras e pararmos o carro para as deixarmos passar e afinal só estavam ali porque sim e não porque quisessem atravessar a rua?

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Uns com tanto e outros com tão pouco

Quando a minha irmã acabou o secundário decidiu emigrar. Ontem falava com ela e contou que mudou, outra vez, de trabalho. É secretária de gerência numa empresa de rent-a-car. Ganha mais do que no trabalho anterior, tem um bom horário e para além do ordenado base, ganha comissão (valor este que na semana passada chegou quase ao salário mínimo nacional...). 
E vejo-me a mim, licenciada com uma pós-graduação a concluir, recebendo o subsídio social de desemprego e que vê as suas candidaturas para um ESTÁGIO serem recusadas. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para a minha auto-estima, quando a minha língua ficar enrolada ao tentar falar inglês

Tal como eles fazem uma triste figura ao pronunciar algumas palavras em inglês, às vezes fico com a língua enrolada. Em contrapartida, o meu espanhol é perfeito.

De caras com a realidade

Ao candidatar-me a um emprego, disse inúmeras vezes que o lugar já tinha sido atribuído a um afilhado/amigo/sobrinho (o ao raio que o parta) e que aquilo não passava de uma fantochada. É normal dizermos este e outro tipo de coisas, não é que se tenha absoluta certeza mas parte mais da nossa intuição. Como é uma suposição não dói, é a nossa imaginação a viajar sem limites. 
Porém, esta semana fiz 56 km (ida e volta) para entregar uma candidatura a um concurso público. O meu primeiro pensamento foi se valeria a pena o trajecto e a tinta gasta na impressão do currículo e nas quase duas dezenas de certificados. Por fim, decidi que sim, "quem sabe...". Afinal, se não responder a candidaturas, não me posso queixar que não aparece nada.
Nesse mesmo dia - a certeza - o concurso era para regularizar a situação de pessoas que estavam a contrato na entidade. E pergunto-me, para onde vai o meu currículo e o das outras pessoas? Será que alguém lhes pega sequer? O responsável não fica com remorsos por ver ali as expectativas de tantas pessoas que mereciam um processo de recrutamento transparente e justo? Será que no meio dessa fantochada não haveria pessoas tão ou mais qualificadas e quem mereciam uma oportunidade?

quarta-feira, 8 de outubro de 2014