quarta-feira, 16 de julho de 2014

Um dia sem-tempo

Somos prisioneiros do tempo, dos relógios, das horas e dos minutos que passam. Confesso que me incluo neste grupo, relógio e/ou telemóvel são indispensáveis no dia-a-dia para orientar-me. Contudo, o dia de hoje foi o oposto e senti-me liberta.
Fiquei sem bateria no telemóvel logo de manhã e, na pressa, esqueci-me do relógio. Até aqui tudo bem, mas não sabia como seria até ao final do dia. De manhã iniciei as minhas horas de estágio ao assistir a umas reuniões. Estava marcada para as 10 horas e só presenciaria uma, pelo menos era o que tinha ficado previsto. Mas saiu tudo ao contrário, a primeira sessão não se deu, pelo que a seguinte começou passada uma hora e acabei por assistir às restantes dessa manhã. Resultado: eram já 15 horas quando saí. Apenas com o pequeno-almoço no estômago, estava faminta pelo que vim directa para casa.
Depois, já com a barriga aconchegada e prevendo o aborrecimento da tarde, decidi ir à praia apanhar banhos de sol. A história repetiu-se, sem relógio nem telemóvel. Ainda estive para perguntar às pessoas do lado pelas horas, mas depois deixei que fosse o meu instinto a dizer-me quando deveria voltar. E funcionou perfeitamente.
Entretanto é claro que o telemóvel tinha umas quantas mensagens e avisos de chamadas, mas foi bom ter um dia em que as horas e os minutos não ditaram o meu ritmo.

Nenhum comentário: