segunda-feira, 19 de maio de 2014

Coisas que se ponderam na hora de aceitar um emprego

Ao contrário do que possa parecer, aceitar um emprego é muito mais difícil do que se imagina. Ora, tendo em conta que empregos na minha área de formação estão fora do horizonte, restam ofertas em lojas, padarias e afins. Nada contra estes trabalhos, pelo contrário. 
Vejamos, actualmente estou a receber subsídio de desemprego, mas continuo à procura de trabalho. O triste nesta situação é que compensa mais estar em casa sem fazer nenhum do que ir trabalhar (quando exteriorizo este tipo de coisas começo a ver quão fundo cheguei...). Exemplos de coisas que desencorajam:  
- os 50km (ida e volta) que se tem de fazer até o local de trabalho (é única a cidade onde ainda vão aparecendo algumas vagas);
- o custo do combustível, tendo em conta que o meu carro é a gasolina;
- o custo do estacionamento;
- o custo de arrendar um quarto, caso opte por encostar o carro a um lado.
- o custo do transporte público, no seguimento da anterior.
O salário que auferiria nem chegaria aos 500 euros, com descontos ficar-me-ia pelos 400. Independentemente da escolha que fizesse, pelo menos 200 euros iriam para alguma das opções acima apresentadas. Pelo que este montante teria de ser suficiente para a minha alimentação, telemóvel, higiene e seria tudo. Como se pode viver assim?


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